Desenho em pedras, martelos, parafusos e marcas de botas. Objetos distintos, mas que possuem uma característica em comum: suas datas estão estimadas em alguns milhões de anos.
Um martelo de ferro, encontrado em 1936 por alpinistas perto de London, Texas (EUA), conhecido como London Hammer, traz uma inquietação aos cientistas. Esse martelo está incrustado em uma rocha calcária originária do período Cretáceo (145 a 65 milhões de anos).
Uma linha de pesquisa diz tratar-se de um “artefato anômalo” que pode evidenciar que o homem está na Terra por mais tempo que nossa ciência diz. Por outro lado, outros cientistas perceberam que o martelo é semelhante aos fabricados no final de 1800 naquela mesma região e trazem uma possível explicação para o martelo ter sido encontrado incrustado na rocha. Alguns minerais altamente solúveis podem ter se concentrado e formado uma crosta ao redor do martelo, processo já visto em outros materiais e objetos. Foram feitas diversas análises no martelo, gerando tais divergências entre os cientistas.
Outro material incrustado na rocha foi um parafuso encontrado na Rússia em 1998. Durante uma investigação em uma área a sudoeste de Moscou, cientistas descobriram um parafuso incrustado em um pedaço de rocha. Geólogos constataram que a idade da rocha é entre 300 a 320 milhões de anos e que o parafuso estava realmente fixado na rocha.
Durante uma análise com raios X, foi visto que dentro da rocha há pelo menos um outro parafuso. A possibilidade de ser um fóssil de uma planta chamada crinoide (que tem o caule semelhante a um parafuso, mas não possui a forma helicoidal de um parafuso e sim camadas sobre postas) foi descartada, pois encontraram átomos de ferro no parafuso.
Há quase 40 anos, o Dr Cabrera ganhou de presente uma pedra preta, que continha desenhos de uma ave pré-histórica. Ele, interessado na pré-história peruana, começou a colecionar tais pedras. Hoje, conta com acervo de mais de 10.000 pedras. Elas estão guardadas no “Museo de Piedras Grabadas de Ica”.
Tais pedras contém desenhos em alto-relevode humanos em suas atividades. O que chama a atenção é que, nestes desenhos, mostram os seres humanos interagindo com dinossauros. São pedras de andesita revestidas por uma camada na superfície, o que as tornam pretas e lisas. O revestimento permanece até hoje, o que torna possível ver os desenhos.
Essas pedras são cercadas de mistérios. Há quem acredite que são falsas e fabricadas por nativos habilidosos. Outros acreditam na sua autenticidade. Um estudo da Universidade de Madri, com carbono 14, mostra que uma das pedras analisadas poderia ter mais de 90.000 anos. Outro fato interessante é que, na década de 1960, quando foram descobertas, os arqueólogos acreditavam que os dinossauros arrastavam suas caldas, isso fez alguns desacreditarem nas pedras, já que estas mostravam os dinossauros andando com a cauda suspensa. Anos depois, foi descoberto que eles andavam realmente sem arrastar suas caldas.
Continuando na época dos dinossauros, um outro ponto intrigante na arqueologia são as pegadas humanas junto às pegadas de dinossauros.
Em diversos pontos do mundo tais pegadas foram encontradas. Algumas são de pés descalços, outras pegadas são de botas. Desperta a atenção o tamanho, que chega a até 59cm, com peso suposto de 250kg. A datação por carbono 14 mostra datas de milhares de anos e, na sua maioria, descartam a possibilidade de fraudes. Uma delas, encontrada em Utah, USA, mostra pegadas de um calçado esmagando um trilobite, que foi extinto há 240 milhões de anos.
Existem vários “OOPArt” (Objetos Fora do Tempo), espalhados pelo mundo. A Máquina de Antikythera, os Discos de Dropa, as Esferas de Klerksdorp entre outros.E, naturalmente, há muita especulação sobre todos esses objetos. Mas, indo além das especulações, tais objetos nos convidam a repensar nossa história, como surgimos na Terra, como tais tecnologias forma criadas e para quais fins – e, principalmente, se não tivemos apoio externo há milhares de anos.